Quão bons os prazeres da metáfora,
Essa liberdade geniosa de dizer o indizível
Com referências próximas de nossos sentidos
Que sedimentam seus significados
Nos espaços de nossa alma,
Nos porões da lembrança,
Nos pântanos estuantes do coração.
Que seria de meu desabafo
Se me proibissem dizer
Que sou um "velejador do destino"?
Ah! seguramente seria
Um infrator das regras
Pra beber minha poesia!
(João Guedes)
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