O oco do berro alumia
E abre uma boca na terra
O fosso da crença espera
O advento da trégua
A cada berro estourado
A cada sangue minado
De cada laço apertado
No espaço tumultuado
No curso da terra sem trégua
Que deixa um oco sem fim
A troco de meros caprichos
Que a chama do medo cunhou
Para suportar ilusões
Que nutrem a fúria da guerra
Como uma prova de amor.
[j. guedes]
4 comentários:
Cara, você tem grande talento com o uso das palavras. Semeie mais versos de fazer gosto.
É isso.
Falô.
versos de luto...
taí outro caso de polícia.
rsrsrsrsrs.
lírico e triste.
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