Flameja na barra distante
o sonho que meus pés já pisaram
com a nudez das solas tenras,
deixando na trilha ruiva
o gosto da volta,
a solidez da raiz ganhando o entorno do tórax
e o sopro do vento
volvendo a carga de galardões
por me aproximar do que sempre fui
com a água, o sal e todos os reveses e ditas
que me compuseram nas primeiras manhãs
fora do ventre materno.
[j. guedes]
2 comentários:
Pegue a onda "prafrentex"!
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