segunda-feira, 18 de maio de 2009

ponto de partida

Veremos veredas
de ramos sem verdes;
com soma de vermes
veredas
seremos.

Saberes com beiras
de sórdidas dores
embalam moinhos
que rodam horrores;
no avesso do verso
há terso em apreço:
Veredas sem verves.

Quem serve traz a medida;
da soma, que valha a ferida
e rir nessa vida
é força de sobra
para o recomeço.

Vem ser
vendo
o sol nascer!

(j. guedes)

9 comentários:

Fah disse...

Ai, meu querido poeta, o recomeço de ser nova vereda, às vezes me custa, às vezes me entusiasma...sempre quando me prendo ao ponto de chegada...

Liliane disse...

Oi,

Veredas, pra mim, tem um significado muito bonito, algo que me faz imaginar no caminho dos sonhos, com destino à felicidade.

Gostei da poesia, nela mora um encanto, como a chegada do sol, a cada dia, em nossas manhãs.

Bjos.

Lívia Santana disse...

Tenho um amigo que lhe conhece. Ele me deu o endereço de seu blog e gostei muito de seus textos. Você tem boas idéias. Parabéns!

Danilo Costa disse...

a cada estância do texto
sobressai um ponto de partida:
o presságio;
a marginalidade/alienação;
a esperança.
genial, moço das palavras!

Katia Spagnol disse...

Pelas Veredas Verdes Vamos andando>>>
Lindo Jones.

[[[boob]]]

quem foi que disse...

você é ridículo!
kkkkkkk!!

Katia Spagnol disse...

Ahh o Sr. "Quem foi que disse" está poraqui!
Adoro quando ele aparece cheio de graça.
De certo ele deve andar com uma melância pendurada no pescoço, de tanto que gosta de aparecer!
rs.

Spag

Anônimo disse...

Joãozinho, meu lindo, sinto saudade de ti, de teus olhinhos de jabuticaba, encantadores, como duas estrelas-vivas.

Beijocas.

Chris disse...

Muito bom!