domingo, 12 de outubro de 2008

Divago numa vaga
e não só
um afago que se apaga
me acaba,
mas um nó
que me trava
não desata
nem me mata.

[j. guedes]

4 comentários:

Anônimo disse...

Por acaso, me deparei com seu blog e gostei dos textos que você escreve. Bola pra frente.

Anônimo disse...

muito lindo mesmo.
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>

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>

< você.

Anônimo disse...

É o encontro com o seu EU.

Anônimo disse...

[...]
mas um nó
que me trava
não desata
nem me mata.

Se o que escreve é o que sente, sinto que o seu nó são suas fragilidades, algumas tocadas...doloridas e outra atadas, posto que o medo de encherga-las é um tanto maior.
Sabe que tens todas as mesmas feridas que qualquer outro deve ter (de modo diferente, claro) sendo assim cura-las leva tempo e requer vontade. O primeiro degrau para as mudanças é realmente encherga-las, e os outros de tantos degrau que devemos subir deve ter um corrimão seguro na humildade.
E a pior forma de afastarmos do entendo da nossa reforma interna é a culpa.


Sou fã de suas escritas arrebatadoras, sabes disso.