quarta-feira, 22 de outubro de 2008

introspecção

Entre minhas orelhas
E dentro da escuridão
De meus olhos cerrados,
Ergue-se um valioso templo
Onde reserva o oráculo
Que tanto procuro,
Quando esqueço
meus sentidos
Ocupados em formas alheias e
Crispadas na existência.


[j. guedes]

8 comentários:

Anônimo disse...

Sr. Versemeador, o seu lirismo me orienta. É sempre bom demais ler você. Bjossss...!!!

Palavras Cruzadas disse...

Sr. Guedes,

Sua calma loucura muito me faz falta enquanto penteio a minha própria insanidade. Você me lembra um George Orwell tropical, sedento de saliva e sangue. Continue assim.

Seu,
Al Nite Lang

Anônimo disse...

Oi, João!
Seu blog está lindo!
Vê se não some, rapaz.
Beijo.

binhobrill disse...

Vais bem no seu intento, rapaz!
Realmente muito bem!

Anônimo disse...

Interessante a mensagem desses versos. A fé reside em nós, e somos para nós o templo sagrado de nossa própria fé. Cara, você é loucamente lúcido!

Anônimo disse...

d°_°b

Anônimo disse...

Olá, J. Guedes,

Muito boa a idéia que esse poema traz em suas linhas categóricas. Pois é, tentamos nos enxergar no mundo externo, enquanto que já somos, desde sempre, a fonte de nossa própria imagem e semelhança.

É isso.

Anônimo disse...

Bellissimas palavras, muito bom mesmo.