Vultoso véu diluviano
que verte do céu!
Deflui o fôlego aflito
de quem lá fora fica,
enquanto, nas alcovas,
se salvam as almas com salmos
somados ao medo da partida.
[j. guedes]
Este postadouro visa a se tornar um vergel de textos sobre impressões da realidade e viagens introspectivas com destino ao reconhecimento da interação do ser com o pensamento,além de exercitar a estética sensorial através de versos. As críticas e suplementos dos leitores são importantes para fertilizar o que se está "versemeando". Enfim, insta-se traduzir sensações para a linguagem textual.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
batismo de capoeira
Rasteira de mestre é navalhada!
O gingador que se atreve
Já sabe que, em breve,
Ficará no chão
A perna que gira amolada
Com mira certeira
Cumpre a previsão
Se volta em gingado pra roda
Recebe outra poda
E depois pede a mão
Levanta-se com humildade o gingador
Mesurando a corda
Que rege a lição
E ganha o apodo
Que integra sua identidade
E sua vocação
D’acolá berimbau tocou
Pernada afiada no espaço ventou
No golpe que deu, fez que foi, mas voltou:
Calundu de quem vacilou!
[João Guedes]
O gingador que se atreve
Já sabe que, em breve,
Ficará no chão
A perna que gira amolada
Com mira certeira
Cumpre a previsão
Se volta em gingado pra roda
Recebe outra poda
E depois pede a mão
Levanta-se com humildade o gingador
Mesurando a corda
Que rege a lição
E ganha o apodo
Que integra sua identidade
E sua vocação
D’acolá berimbau tocou
Pernada afiada no espaço ventou
No golpe que deu, fez que foi, mas voltou:
Calundu de quem vacilou!
[João Guedes]
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