Da aparência sobreveio a razão
Da repetência, a confirmação
Da latência, a afecção
Da indolência, a massificação
Da obediência germinou a escravidão
Da conveniência, a contradição
Da consciência, a revolução.
[j. guedes]
Este postadouro visa a se tornar um vergel de textos sobre impressões da realidade e viagens introspectivas com destino ao reconhecimento da interação do ser com o pensamento,além de exercitar a estética sensorial através de versos. As críticas e suplementos dos leitores são importantes para fertilizar o que se está "versemeando". Enfim, insta-se traduzir sensações para a linguagem textual.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
fim de semana
Fim de semana
Sinta-se pronto
Há liberdade
Menos desconto
É só o começo
Da madrugada
Não se preocupe
Ninguém vai pra casa
Nas horas mortas
Velo meu tédio
Cavo loucuras
De homem médio
Rasgo o sereno
Perco os atalhos
O que mais procuro
Me chega a retalhos
Na despedida
O sol me carrega
Na carne abatida
O sono me pega
Acordo mais tarde
Tão diferente
Do que fui ontem
Cansado e contente.
[j. guedes]
Sinta-se pronto
Há liberdade
Menos desconto
É só o começo
Da madrugada
Não se preocupe
Ninguém vai pra casa
Nas horas mortas
Velo meu tédio
Cavo loucuras
De homem médio
Rasgo o sereno
Perco os atalhos
O que mais procuro
Me chega a retalhos
Na despedida
O sol me carrega
Na carne abatida
O sono me pega
Acordo mais tarde
Tão diferente
Do que fui ontem
Cansado e contente.
[j. guedes]
domingo, 11 de abril de 2010
tão perto
Vou longe se for preciso
Sem saber o conteúdo
Do horizonte que acena
À altura dos olhos
Febris de sonhos
O coração se afeita
Com o seguir adiante
As estâncias são tantas
Aceito as surpresas
E me entrego descalço
Ao mundo lá fora
A cada manhã promete o arrebol
Tingir sua marca do tempo
Selando o estado de esperança
Atento a condições que refluem
O hausto da temeridade
Sentimentos decifram a vida
Com os passos gastos no chão
Mais do que na chegada
A felicidade se faz
Ao longo da estrada.
[j. guedes]
Sem saber o conteúdo
Do horizonte que acena
À altura dos olhos
Febris de sonhos
O coração se afeita
Com o seguir adiante
As estâncias são tantas
Aceito as surpresas
E me entrego descalço
Ao mundo lá fora
A cada manhã promete o arrebol
Tingir sua marca do tempo
Selando o estado de esperança
Atento a condições que refluem
O hausto da temeridade
Sentimentos decifram a vida
Com os passos gastos no chão
Mais do que na chegada
A felicidade se faz
Ao longo da estrada.
[j. guedes]
Assinar:
Postagens (Atom)