O que evolui não é propriamente o homem,
mas, sim, as suas ferramentas e estratégias,
ou seja, a maneira como ele satisfaz
as suas necessidades e desejos;
Ele, per si, sempre permaneceu
sendo o mesmo:
um complexo espaço cinético
ocupado por paixões e ignorâncias.
[j. guedes]
6 comentários:
Fala aew Jonny B. Good! Que heresia é essa, broder! Virou antropólogo agora, foi? Rsrsrs!
Tudo brincadeira, vc sempre surpreende, cara. Continue sendo essa pessoa única e cheia de idéias capazes de deixar na gente inquietações filosóficas.
Parabéns pelo visual e o conteúdo do blog.
Abço.
Grande João Guedes,
Gostei da ousadia de seu pensamento. Mas, creio que há controvérsias sobre sua afirmação, principalmente no que diz respeito ao processo de evolução espiritual pelo qual se submete o ser humano. Para evitar minha impressão de chato ou inconveniente, digo que concordo em parte com o que você pressupõe no poema, pois, nessa dimensão em que vivemos, o que realmente predomina é a ignorância, mas uma ignorância para novos mistérios diante dos quais o homem ainda não se despertou, contrapondo-se com uma carga mínima de conhecimentos que garante um relativo estado de consciência sobre a potencialidade de seu avanço no percurso evolutivo.
Mas, não deixa de ser intrigante a sua propositura.
Abraço.
Prezado Mário,
Antes de obtemperar sua crítica, agradeço-lha por ter sido cunhada na seriedade e carreada pela força da lucidez. Percebo que meu "ousado pensamento" lhe infundira alguma dose de inquietação - aproveitando, aqui, as palavras destiladas no comentário acima, de Marcos.
Negar o acúmulo mínimo de consciência decorrente da longa experiência racional dimensionada pelo homem seria um despropósito que, aliás, ponho-me arredado dessa obtusão, pois, sumariamente, esse aporte consciente em pretensa medida traduz-se justamente a própria necessidade de criação dos instrumentos pelo homem com o objetivo de gerar a possibilidade de haurir a satisfação de suas necessidades, de um modo geral. Ou seja, no final, sua crítica redundaria no que ousei a afirmar nesses versos que nem são tão póeticos assim...
Atenciosamente,
João P. Guedes.
O que evolui não é o Homem em si, mas seu espírito errante, aprendendo com todas as possibilidades que esta vida lhe traz.
E cada passo ele acrescenta em suas idéias mais e mais conhecimentos, transforma-se, aliás tudo transforma-se, ainda bem que é assim.
Me senti um macaco atravessando a faixa de pedestres.
Droga, eu me achava inteligente...
Vão tomar no c...
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