Brasil, não me leve a mal
Mas você se prostituiu
E sua função hoje é servil,
De cabaré internacional.
Pátria amada e gentil
Engendrou o carnaval
Jogou fora o fuzil
P’ra pegar no berimbau.
Suas mulheres, que legal,
São atrativos adorados
P’r’o turismo sexual
De estrangeiros ressecados!
Sua imagem pelo mundo
Divulgada com maestria
É de um bumbum roliprofundo,
Próprio para a sodomia.
Entrou na globalização
Promovendo diversão
Tem roupa suja na pia
Mas vai cuidar da putaria.
(João P. Guedes). Salvador-BA, 15-04-2007
Este postadouro visa a se tornar um vergel de textos sobre impressões da realidade e viagens introspectivas com destino ao reconhecimento da interação do ser com o pensamento,além de exercitar a estética sensorial através de versos. As críticas e suplementos dos leitores são importantes para fertilizar o que se está "versemeando". Enfim, insta-se traduzir sensações para a linguagem textual.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
quinta-feira, 5 de julho de 2007
solos esquizofrênicos
Naufragado na soledade. A visão é visitada por um
embaçamento. Meus olhos se afogam na umidade de lágrimas
ligeiramente reprimidas. Borro as estrelas.
Um pensamento ancorado no passado; meu presente
inerte, paralisado. Sou movido apenas pela dinâmica dos
devaneios que se fazem anarquistas, independentes de meu
controle; indômitos, selvagens...
Aos poucos, ela desce em meus pensamentos, tão puta
como a tenho conhecido. Conservava-se numa beleza
implacável, os lábios rubros; a pele lisa, revestindo a
exuberância de seu corpo desejado.
O cheiro de lascívia exala na escuridão de meu quarto.
Vedete de meus sonhos que tomam cada vez mais o brio
de pesadelo, por não saber quando a terei novamente ao
meu lado.
Solo em meio ao frio da madrugada.
Por um instante, retorço-me ao mesmo tempo em que
meu corpo fálico rijo e encharcado tanto de sangue
quanto de volúpia esguicha um gozo espesso e quente,
resvalando-se nas costas de minha mão.
Fecho os olhos e sorrio com incontinência.
Ela sussurra nos meus ouvidos agradecendo e me beija.
Em seguida, me acaricia até meu sono pegar embalo. Durmo
pesadamente e, então, ela retorna para a sua sepultura.
(crotalo)
embaçamento. Meus olhos se afogam na umidade de lágrimas
ligeiramente reprimidas. Borro as estrelas.
Um pensamento ancorado no passado; meu presente
inerte, paralisado. Sou movido apenas pela dinâmica dos
devaneios que se fazem anarquistas, independentes de meu
controle; indômitos, selvagens...
Aos poucos, ela desce em meus pensamentos, tão puta
como a tenho conhecido. Conservava-se numa beleza
implacável, os lábios rubros; a pele lisa, revestindo a
exuberância de seu corpo desejado.
O cheiro de lascívia exala na escuridão de meu quarto.
Vedete de meus sonhos que tomam cada vez mais o brio
de pesadelo, por não saber quando a terei novamente ao
meu lado.
Solo em meio ao frio da madrugada.
Por um instante, retorço-me ao mesmo tempo em que
meu corpo fálico rijo e encharcado tanto de sangue
quanto de volúpia esguicha um gozo espesso e quente,
resvalando-se nas costas de minha mão.
Fecho os olhos e sorrio com incontinência.
Ela sussurra nos meus ouvidos agradecendo e me beija.
Em seguida, me acaricia até meu sono pegar embalo. Durmo
pesadamente e, então, ela retorna para a sua sepultura.
(crotalo)
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